Não, não fiquei doida, mas tenho os meus motivos.
Tanto o genial Francês, Louis Vuitton, que utilizou de sua criatividade para revolucionar os formatos de desenhos das malas de viagem com seu trabalho artesanal em sua oficina com o monograma mais famoso do mundo, quanto o extraordinário mineiro Rogério Lima que aliou sua criatividade à sua experiência com materiais e matérias para trazer um modo de pensar a moda sustentável, são sujeitos extraordinários com produtos excepcionais, mas eu tenho meus motivos.

Já tive a oportunidade de botar esses dedinhos lindos em preciosidades destas duas marcas e ambas são lindamente bem acabadas. A Louis Vuitton é puro luxo dentro e fora, mas a Regério Lima é praticamente uma bolsa inteligente, pois tem mecanismos para facilitar a vida da mulher, como o elevador de celular, e muito mais coisa, além dos bolsinhos e divisórias tradicionais. Então o segundo motivo está aí: a genialidade despendida para desenvolver um produto lindo, conceitual, moderno inovador e funcional, merece o meu respeito e admiração. Mais um ponto para Rogério Lima.
O terceiro motivo é produto da minha experiência pessoal em produção neste país. Produzir artigos de moda neste país é um batalha corajosa, e restrita a poucos heróis. As dificuldades são muitas: impostos e encargos altíssimos, mão de obra qualificada escassa, pouca valorização de produto e a concorrência de produtos importados. Nesse ramo tem de tudo, tem fornecedor que desiste de produzir por motivos variados, tem cliente que acha que bom é o que vem de fora, e tem coisa que até Deus duvida, mas a verdade é que em muitos casos, os produtos nacionais deixam certos importados no chinelo, e vão muito além em quesitos como inovação, qualidade e estética. Então, por ser prata da casa, e fazer parte deste grupo de heróis sobreviventes, você venceu Rogério Lima, mais um ponto pra você.
Vou ter que colocar um cofrinho Rogério Lima, do lado do meu cofrinhos Paris. Mas é tanto sonho, que tá faltando cofrinho...
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