A moda gestante de cinquenta anos pra cá evoluiu drasticamente, à medida que a mulher conquistou espaço no mercado de trabalho e na sociedade.
A mulher se tornou independente, admirada, exigente. Todas essas mudanças refletiram também no seu modo de vestir, e não poderia ser diferente, neste período tão especial para a mulher que é a gestação. A mulher contemporânea não se contenta mais com uma roupa prática e confortável, ela exige uma roupa que a faça sentir-se bem com sua aparência, confiante, sem deixar de lado é claro, caimento, conforto e praticidade.
Durante a gravidez, a mulher passa por diversas mudanças. De mudanças drásticas de humor e paladar, enjôos e inchaços ao aumento gradual da barriga e suas inúmeras repercussões no manequim da mulher.
Sendo assim, mudanças ocorreram no vestuário dessas mulheres. Dos primeiros relatos até o século XIII, a mulher se virava com as peças que já tinha, adaptando-as às mudanças do seu corpo. Durante a Idade Média, as mulheres usavam apenas uma espécie de avental durante a gestação.
No século XII porém, as roupas da maternidade começaram a surgir, e no período Barroco, foi criado o primeiro vestido destinado às mulheres grávidas. As mulheres do período Georgiano, usavam roupas mais práticas, não consideradas específicas de grávidas, mas que eram adaptáveis ao crescimento da barriga.
Contudo, as roupas pensadas específicamente para as mulheres grávidas apareceram somente por volta do ano de 1850, essa peça consistia em um avental sem manga conhecida como “salopete”.
Com o evoluir da sociedade, as mulheres grávidas começaram a precisar de roupas adequadas ao seu cotidiano de trabalho.
As microfibras acrescentaram muito a moda gestante, por suas diversas características como a sua leveza, respirabilidade, facilidade de cuidar, e a possibilidade de expansão proporcionada pelo elastano, possibilitando assim a construção de peças adaptáveis aos nove meses de gravidez.
O interessa da mídia pela gravidez das mulheres famosas, trouxe para a década de 90, uma especialização do mercado nessa área. Os criadores e empresários de moda, sofreram essa influência e se despertaram para esse mercado, e várias marcas começaram a lançar linhas específicas para esse público, como por exemplo a GAP, e até o Traje Esporte Fino e contemplado com cuidados especiais para as gestantes. Todas essas criações exigiram muito cuidado e pesquisa, pois têm por objetivo, fazer com que a mulher se sinta bem a ponto de continuar usando os modelos após o nascimento do bebê.
Atualmente a gestante pode sentir-se confortável e satisfeita com a aparência de sua roupa, uma vez que a tecnologia têxtil está cada vez mais avançada e os criadores de moda dessa área estão cada vez mais atentos às tendências. Além disso, devido ao aumento do número de marcas especializadas, a mulher tem mais opções, podendo manter seu padrão anterior e escolher roupas de acordo com seu gosto, com a tranqüilidade de estar usando peças que foram criadas especificamente para esse período.
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