Depois de um fim de ano recheado de festas e de merecidas férias estou de volta com tudo! Na vida, na moda e no Blog. Trabalhando muito e aproveitando toda essa energia de ano novo, vida nova para dar início a novos projetos que sem dúvida, vocês serão os primeiros a saber.
Trabalhar com moda, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa para longe de ser só glamour. Tem muita ralação, sufoco e entrega. Nos bastidores, o dia a dia da engrenagem é muito mais complexo do que se imagina! Mas o fato é que glamurosa ou não, desgastante ou não, a moda é simplesmente fascinante, e é assim em diversos aspectos, e o primeiro deles e como conta e traduz na sua história, um pouco de história e como as peças do quebra cabeça de tendências e criações se encaixam muito bem quando de conhece como tudo começou.
O vestuário, ou seja, peças para vestir existem desde a idade média, mas o seu propósito era única e exclusivamente proteger as pessoas do frio, lutas e etc.. e ao longo da antiguidade toda foi mais ou menos assim. Alguns momentos foram marcantes pois representaram fortes mudanças e descobertas. Mas a evolução e caracterização da moda como conhecemos hoje começou apenas em meados do Séc XIX quando Charles Frederick, um comerciante de tecidos se mudou para Paris e para garantir a necessidade de sua mercadoria começou a criar vestidos exclusivos para suas esposa e jovens contratadas por ele para andar pelas ruas com seus vestidos. essas foram as primeiras modelos da história. Até então as mulheres com posses confeccionavam seus vestidos em costureiras, copiando de revistas. Assim seus vestidos rapidamente ficaram conhecidos e começaram a ser usados pela Imperatriz Francesa Eugênia e outras mulheres da corte. por isso, passaram a ser objeto de desejo de todas as mulheres da França e Europa.
Imperatriz Eugênia
Seguindo os passos de Frederick, surgiram outros estilistas. Em 1868, estes estilistas e os filhos de Frederick, que seguiram os passos do pai, fundaram uma associação de estilistas de moda, hoje conhecida como Câmara Sindical da Alta costura. Uma organização rigorosa e patenteada que dita regras para a alta-costura com o objetivo de proteger criadores e criaturas das cópias. Portanto, para ser considerada Alta-Costura, uma marca ou estilista precisa :
- possuir um Showroom ou atelier em Paris entre as avenidas Champs Elysées, Montaigne e george V, com clientes exclusivos dispostos a fazer pelo menos 3 provas de roupas;
- mostrar uma coleção para a mídia especializada duas vezes por ano, com pelo menos 30 looks completos;
- e empregar pelo menos 20 artesão especializados;
Os clientes da Alta-Costura, um público altamente selecionado conta com a certeza de pagar um preço exorbitante por uma roupa exclusiva, feita a mão.
As marcas que atualmente se enquadram nessas rígidas regras são:
-Adeline André, Anne Valérie Hash, Atelier Gustavo Lins (o único brasileiro da lista), Chanel, Christian Dior, Christophe Josse, Franck Sorbier,Givenchy, Jean Paul Gaultier, Maurizio Galante, Stéphane Rolland – os oficiais;
- Azzedine Alaïa, Elie Saab, Giorgio Armani, Valentino – os estrangeiros;
-Alexis Mabille, Alexandre Vauthier, Bouchra Jarrar, Giambattista Valli, Iris Van Herpen, Julien Fournié, Maison Rabih Kayrouz e Maxime Simoens – os convidados.
Essa lista muda anualmente.
Elie Saab 2012
Atualmente existem 200 mulheres que consomem Alta-Costura, e ao contrário do que a maioria pensa, não são as estrelas do tapete vermelho, elas apenas usam as peças como empréstimo, as super exclusivas clientes destes Maison são simplesmente mulheres com muito, muito dinheiro capazes de para de 35 a 100 mil euros por um modelo. Elas são princesas Árabes, algumas mulheres da China e uma americana conhecida Betsy Blomingdale (isso, da famosa loja Blomingdale.
Para nós, meras mortais resta sonhar e escolher modelos não tem exclusivos com a cara da Alta-costura e usar e abusar de artigos leves dessas maison's como esmaltes, batons, etc...
Quer saber o que é Pret-a-porter e como ele surgiu? Fique ligada no Blog.
Beijo Grande
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